sábado, 12 de novembro de 2011

Desmitificação

Dia 8 de novembro (terça-feira)

22h30 (horário de Brasília)

Chegamos às 3h da manhã no alojamento do Seminário São José na cidade de Gravataí, a 36 km de Porto Alegre. Um lugar agradável para ficar após 4 dias de viagem, calmo e silencioso. Fomos recebidos por Ricardo e redirecionados para os quartos com vagas para oito pessoas. Tudo limpo e arrumado como nossos espíritos cansados precisavam naquele momento.
Começaríamos a jornada de quatro dias de Congresso. Uma jornada curta, mas, cheia de descobertas que começariam a nos ser reveladas nos próximos momentos. Porto Alegre é uma metrópole que se destaca nacionalmente por ser um modelo de qualidade de vida, localizada no extremo Sul do país.
Sendo a capital do Rio Grande do Sul, o último estado brasileiro, imaginamos frio, ou mudanças de temperaturas rápidas e inesperadas, mas, inesperado mesmo foi o dia que se seguiu. Quente, igual a capital paraense. Com a diferença que é o mês mais seco do ano, então, nada de transpirações exageradas. Outra surpresa foi a quantidade de pessoas de todos os tipos espalhadas pela cidade. Um dos extensionistas paraenses foi confundido com um local por um local, dada a essa mistura de rostos.
O fato é que eles são um tanto diferentes em seus modos, sem que seja possível entender sua motivação. Já explico. Hoje às 8h30 deixamos o seminário para realizar nosso credenciamento e durante o percurso nos perdemos. Tudo bem, as ruas dão umas voltas em torno de eixos imaginários que dá a impressão de que se pegarmos um táxi, daremos um retorno para chegar a um lugar que percorreríamos com alguns passos.
Diversas vezes o motorista pedia informações, algum gaúcho dizia “vai direto, vira para direita”, outro, “não, tem que virar na próxima rua”. Isso se seguiu todo o percurso na ida, e pasmem, na volta. Era tanta gente pra ajudar a ler mapa, pegar informações, perguntar pela janela aos transeuntes, descer e abordar as pessoas na rua. Tudo para chegar a conclusão. Os gaúchos não sabem dar informação. Sem exagero nenhum.
Quando o motorista percebeu, resolvemos fazer uma brincadeira. Um dos membros da comissão desceu para pedir informação, ele trazia o transeunte para próximo a porta e pedia para ele dar as instruções diretamente ao condutor do ônibus. Seguidas vezes todas as informações não cruzavam.
Eu simplesmente deixei de tentar entender toda essa urbanização confusa dessa cidade. Muito menos conseguir prestar atnçãio nas instruções cantadas, Deixei para os outros extensionistas, enquanto olhava a mesma construção caótica das ruas, praças, viadutos. Depois era só seguir o grupo. Admito, achei muito difícil entender todo esse funcionamento.
Lorena Claudino

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